quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Hoje em dia...

HOJE EM DIA A LADEIRA PORTO GERAL É UMA DAS RUAS MAIS FAMOSAS DA CIDADE DE SÃO PAULO. NA FOTO ACIMA PODEMOS NOTAR A DIFERENÇA EXISTENTE NAS PAISAGENS, COMO ERA E COMO SE ENCONTRA NOS DIAS DE HOJE.

Ladeira Porto Geral. Famosa "25 de março."


Nem sempre a Ladeira Porto Geral foi o ponto de encontro para os que querem comprar fantasias, plumas, paetês, lantejoulas e outros artigos carnavalescos.
O nome “Porto Geral” se deve ao fato de que era por ali que se descia do topo do morro onde está o centro de São Paulo – na época em que a cidade era pouco mais do que esta elevação e algumas adjacências – para ir ao porto fluvial que servia a cidade, no Tamanduateí.
Na realidade toda região onde hoje está o Parque D. Pedro II e a rua 25 de Março era um alagadiço que inundava a cada época de chuvas. Desde o começo do século XIX haviam planos de “correção” do leito do rio, de modo a aproveitar essa área mais próxima do núcleo da cidade. Um grande erro, como se confirmou nos séculos seguintes.
A correção dos leitos dos antigos rios de inundação do planalto (Tamanduateí, Anhangabaú, Tietê) paulista geraram um problema crítico de inundações a cada período de chuvas, simplesmente pelo fato de que a ocupação humana avançou sobre o espaço milenar dos cursos d’água.
Pela Porto Geral entravam as mercadorias para abastecer a cidade que vinham pelos rios. É claro que muito vinha também pelas tropas de mulas, por outros caminhos, mas o fato desta região ter um porto de mercadorias acabou por influenciar no surgimento da maior área mercantil da cidade, a 25 de março.
Outras ladeiras descem ainda hoje, como há séculos, do morro para as várzeas do Tamanduateí, como a Tabatinguera, mas nenhuma era tão propriada quanto a Porto Geral.
Sem opções, às vezes, a subida da ladeira era cruel, ainda mais carregado de mercadorias nas costas (ainda hoje é preciso disposição para subir a Porto Geral em direção a Rua Boa Vista).
Apesar da mudança dos prédios o traçado da rua é praticamente o mesmo desde quando foi aberta, o que possibilitou a confecção dos chamados “Álbuns Comparativos”, nos quais há fotografias da mesma vista em momentos diversos ao longo dos séculos XIX e XX.

Teatro Municipal de São Paulo

O Teatro Municipal foi inaugurado em 12 de setembro de 1911, com a ópera Hamlet de Ambrósio Thomas. Foi um sucesso!
O Teatro Municipal foi idealizado nos moldes dos melhores teatros do mundo para atender principalmente à ópera, a primeira forma artística e de lazer típica da burguesia e em virtude do grande número de italianos que viviam em São Paulo. Para tanto, a Câmara Municipal desapropriou, em 1903, o terreno do Morro do Chá. Cláudio Rossi foi o autor do projeto, Domiziano Rossi fez os desenhos e Ramos de Azevedo foi o responsável pela construção.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009







A primeira construção tinha aproximadamente 90 metros quadrados, segundo informações históricas. Foi chamado de escola de meninos, em 25 de janeiro de 1554, dia do "nascimento" de São Paulo.
O Pátio do Colégio se tornou num símbolo da cidade, e ainda um símbolo da memória paulistana, afinal resistiu a verticalização, o que em São Paulo já é uma grande proeza.
O Importante é que o Colégio de São Paulo de Piratininga guarda tesouros inesperados, em meio a cidade que "não pode parar", por ter sido considerada a primeira construção da cidade. O prédio de 1554 já foi destruído a muito tempo, e o novo foi ampliado, gerando assim o edifício atual. Restou apenas uma parede.
Muita gente se sente numa outra cidade quando passa em frente ao Pátio do Colégio, por que parece um pedacinho da cidade parado no tempo. Um grande contraste com o que há "logo ali".


O Museu Anchieta está localizado na praça do Pátio do Colégio, no centro de São Paulo.
Reúne todo o histórico da vida do padre Anchieta. Há uma maquete que mostra a antiga cidade de São Paulo, cercada por taipas e pelos rios da época. No pátio, há uma parede histórica, de quase 500 anos, feita de barro e óleo de baleia pelo padre Afonso Brás. Ponto do Planalto Paulista escolhido pelos Jesuítas, para fundação da cidade destinada a ser a segunda maior do mundo e primeira a nascer de um Colégio. Marco do início da cidade, fundado em 1554 pelos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, que ali ergueram sua primeira capela, reconstruída de uma que existiu no século XVIII, próximo a ela está o Museu de Anchieta, onde encontram-se utensílios de uso diário da época e trabalhos preciosos da arte sacra. No interior do pátio do museu encontram-se paredes originais da construção que foram mantidas para estudo.
Realizado dia 24 de outubro de 2009 um estudo do meio no centro da cidade de São Paulo.Começamos a partir das 13:00h, partindo da praça da sé, passando pela ladeira porto geral, principais bancos, largo são bento,pátio do colégio, viaduto santa efigenia,edifício Sampaio Moreira, convento de são Francisco, faculdade de direito do largo são Francisco, marco zero Anhangabaú até chegar no teatro municipal. Saímos em grupos auxiliados por monitores.
A proposta da atividade foi tratar sobre os aspectos sociais - econômicos ocorridos durante o projeto de urbanização no final do século XIX e primeira metade do século XX. Mudanças que influenciam a sociedade atualmente. O centro de São Paulo é um laboratório perfeito para a observação de todas essas mudanças socioeconômicas e arquitetônicas ocorridos no processo de urbanização da cidade. Já que na região central é possível visualizar modelos do período colonial, monárquico, moderno e contemporâneo.Como exemplo desses modelos temos o teatro municipal, frente à grandes edifícios e lojas de departamento; a estrutura metálica da praça da Patriarca, onde o artista propõem justamente isso, a mistura de tempos em um mesmo espaço.
Focando no período pré- abolição e pós – abolição, levando em consideração as arquiteturas e mudanças ocorridas ao longo dos anos que transformaram a cara da cidade, ou seja todo o processo histórico que a cidade passou.

Estudo do Meio - Centro da cidade de São Paulo.

O grupo espera por esse blog poder passar informações culturais sobre a cidade de São Paulo e seus principais pontos.